Astrônomos de Harvard levantam hipótese de que 3I-Atlas não é cometa comum, mas possível tecnologia extraterrestre hostil.
Uma descoberta recente está mexendo com a comunidade científica mundial. O objeto interestelar 3I-Atlas, detectado em julho pelo telescópio ATLAS no Chile, apresenta características tão peculiares que astrofísicos de Harvard começaram a questionar sua origem natural.
Avi Loeb, renomado astrofísico de Harvard, co-assinou um estudo polêmico sugerindo que o objeto pode ser tecnologia alienígena. A pesquisa, publicada ontem, levanta uma possibilidade que poucos cientistas ousam discutir: estaríamos diante de uma nave extraterrestre?
O que torna 3I-Atlas tão suspeito?
O objeto não se comporta como deveria. Primeiro, sua órbita retrógrada está alinhada com o plano da Terra – uma coincidência de apenas 0,2% de probabilidade. É como acertar na loteria sem comprar bilhete.
Segundo ponto: 3I-Atlas tem cerca de 20 quilômetros de diâmetro, grande demais para um asteroide interestelar comum. Deveríamos ter detectado milhões de objetos menores antes de encontrar algo desse tamanho.
E não para por aí. As análises espectroscópicas não mostram sinais típicos de gases cometários. O que vemos é um objeto avermelhado, sem a “cauda” característica que esperaríamos de um cometa.
Por que isso importa agora?
A trajetória de 3I-Atlas é quase perfeita para uma missão de reconhecimento. O objeto se aproximará perigosamente de Vênus (0,65 UA), Marte (0,19 UA) e Júpiter (0,36 UA). A probabilidade cumulativa dessa aproximação tripla é de apenas 0,005%.
Mais intrigante ainda: 3I-Atlas atingirá o periélio (ponto mais próximo do Sol) exatamente do lado oposto da Terra. Uma posição ideal para evitar observações detalhadas ou, numa hipótese mais sombria, para lançar “dispositivos” sem ser detectado.
O que dizem os especialistas?
Loeb e seus colaboradores da Iniciativa de Estudos Interestelares de Londres não afirmam categoricamente que 3I-Atlas é alienígena. Mas aplicam a lógica da “Aposta de Pascal”: melhor considerar a possibilidade e se preparar do que ignorar um risco existencial para a humanidade.
A hipótese se baseia na teoria da “Floresta Sombria”, popularizada pelo escritor chinês Liu Cixin. Segundo essa ideia, civilizações avançadas permanecem em silêncio para evitar serem detectadas por predadores cósmicos ainda mais poderosos.
“Vamos ver o que mostrarão as próximas observações”, comenta um astrônomo brasileiro que preferiu não se identificar. “Mas é impossível ignorar tantas anomalias.”
Quais os impactos para as pessoas?
Se 3I-Atlas for realmente uma sonda alienígena, dois cenários se desenham. No primeiro, benévolo, aguardamos um “mensageiro” interestelar. No segundo, mais preocupante, lidamos com uma ameaça real.
O objeto entrou no Sistema Solar há cerca de 8.000 anos, curiosamente quando as tecnologias humanas começaram a documentar a história. Coincidência ou não, é um timing interessante.
A velocidade de 60 quilômetros por segundo torna impossível qualquer interceptação com nossas tecnologias atuais. Se algo for lançado de 3I-Atlas em direção aos planetas, precisaria de apenas 5 km/s – velocidade alcançável por mísseis balísticos intercontinentais.
Curiosidades que deixam cientistas intrigados
3I-Atlas vem da direção do centro da Via Láctea, região com muitas estrelas que dificultaram sua detecção precoce. Se fosse descoberto um ano antes, poderíamos ter lançado uma missão para interceptá-lo.
O objeto ficará visível até setembro, quando passará muito próximo do Sol para observações. Retornará em dezembro de 2025 – período que coincide com uma janela ótima para interceptar a Terra.
E agora?
O Observatório Vera C. Rubin detectará dezenas de objetos interestelares na próxima década. Cada um precisará ser analisado com o mesmo rigor científico aplicado a 3I-Atlas.
Loeb defende que ignorar a possibilidade tecnológica “não é sinal de inteligência”. A comunidade científica divide-se entre ceticismo saudável e curiosidade genuína.
3I-Atlas continua sua jornada pelo Sistema Solar, carregando segredos que podem mudar nossa compreensão sobre vida no universo. Ou talvez seja apenas mais um cometa peculiar numa galáxia cheia de mistérios.
E você, acredita que estamos sozinhos no universo? O que acha dessa descoberta?
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