Filme será o pontapé inicial do novo Universo DC, com estreia marcada para julho de 2025
James Gunn, atual responsável pelo DC Studios, revelou nesta semana novos detalhes sobre “Superman” (anteriormente intitulado “Superman: Legacy”), primeiro filme oficial da nova fase do Universo DC nos cinemas. O longa, que está em pleno processo de filmagem, promete uma abordagem mais emocional, esperançosa e menos sombria que os projetos anteriores.
A produção marca não apenas uma nova interpretação do Homem de Aço, agora vivido por David Corenswet, como também o início de uma estratégia mais coesa do estúdio para competir com a Marvel. Segundo o próprio Gunn, o filme será o “coração moral” do novo DCU, e trará temas clássicos como identidade, compaixão e sacrifício — mas com uma estética modernizada.
Um Superman mais humano e inspirador

Durante entrevista ao podcast Inside of You, de Michael Rosenbaum (o eterno Lex Luthor da série Smallville), James Gunn explicou por que decidiu começar seu universo cinematográfico com Clark Kent:
“Superman é a base de tudo. Ele representa o melhor que podemos ser. Meu objetivo é mostrar um personagem com princípios firmes, mas que ainda lida com suas próprias inseguranças e escolhas morais em um mundo que nem sempre recompensa isso.”
A nova versão do herói promete resgatar o idealismo que consagrou o personagem nos quadrinhos, sem abrir mão da complexidade psicológica dos tempos atuais. Segundo fontes próximas à produção, o roteiro explora as origens kryptonianas de Clark em paralelo ao seu papel como jornalista em Metrópolis.
Elenco promissor e conexões com o novo universo
Além de Corenswet, o filme traz Rachel Brosnahan como Lois Lane, Nicholas Hoult no papel de Lex Luthor, e participações confirmadas de heróis como Guy Gardner (Lanterna Verde) e Metrô (The Engineer), ampliando o escopo do universo já desde o primeiro título.
James Gunn deixou claro que, diferente da abordagem fragmentada da antiga gestão da DC, todos os novos filmes e séries farão parte de uma continuidade compartilhada, com conexões entre si — similar ao modelo adotado pelo MCU (Marvel Cinematic Universe), mas com “liberdade criativa maior para os autores”, segundo ele.
Estética inspirada nos quadrinhos clássicos
Outro ponto que chamou atenção foi a primeira imagem oficial do Superman no set, divulgada nas redes sociais de Gunn. A foto mostra Corenswet com um uniforme mais vibrante e fiel ao visual das HQs dos anos 1980 e 1990, remetendo diretamente à fase John Byrne e aos visuais da animação da Liga da Justiça.
O figurino, assinado por Judianna Makovsky, tem tons mais vivos, símbolo em destaque no peito e uma capa esvoaçante ao estilo clássico. A decisão foi bem recebida pelos fãs, especialmente os mais nostálgicos.
Estreia e expectativas do mercado
Com lançamento agendado para 11 de julho de 2025, “Superman” já é tratado como um divisor de águas para a Warner Bros. Discovery. Analistas de mercado preveem que o sucesso ou fracasso da obra impactará diretamente os próximos lançamentos do estúdio, como The Brave and the Bold (Batman), Supergirl: Woman of Tomorrow e a série animada Creature Commandos.
O CEO da Warner, David Zaslav, chegou a afirmar que “Superman é mais do que um filme, é o símbolo da nova era da DC”, em recente conferência para investidores.
Fãs divididos, mas esperançosos
Nas redes sociais, a recepção ao projeto é mista, como é de se esperar em grandes reformulações. Enquanto parte do público ainda lamenta o afastamento de Henry Cavill do papel, outra parcela demonstra entusiasmo com a abordagem mais leve e fiel aos quadrinhos.
No Reddit e no X (antigo Twitter), expressões como “Superman raiz”, “finalmente esperança” e “DC voltando às origens” estiveram entre os tópicos mais comentados após as novas revelações.
Considerações finais
“Superman”, sob o comando de James Gunn, representa não só o retorno do herói mais icônico da cultura pop às telonas, mas também uma tentativa ousada de reestruturar todo o Universo DC de maneira coerente, envolvente e cativante. Se bem-sucedido, o projeto pode recolocar a DC entre as grandes forças do entretenimento cinematográfico mundial.
E aí, será que finalmente o Azulão vai voar alto de novo?